Depois de uma semana a prefeitura ainda não sabe onde foram parar 3.166 doses de vacina contra a gripe que sumiram da rede municipal de saúde. O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) não dá explicações sobre o caso. A Secretaria de Saúde do município, a Sesau, também não sabe o que aconteceu e antes de abrir sindicância, já prevista, precisa quantificar as doses já aplicadas. No Diário Oficial (Diogrande) de ontem, a Sesau designou três servidores para fazerem parte da comissão que vai investigar o sumiço. Conforme a publicação, será verificado “se houve falha por parte de servidor lotado nesta Secretaria”.
Informações obtidas pelo Correio do Estado indicam que vacinas foram desviadas por funcionários para imunizar familiares e conhecidos fora grupo de risco ou que seriam próximas ao prefeito. A Sesau e a prefeitura, no entanto, negam a suspeita de falta de fiscalização interna. O principal motivo alegado pela administração municipal é de que as vacinas enviadas ao governo do Estado pelo Ministério da Saúde teriam chegado com doses insuficientes para a imunização.
(*) A reportagem, de Bárbara Cavalcanti, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
Deixe seu Comentário
Leia Também
Motorista é ferido com golpes de facão na cabeça após briga de trânsito

Idoso é encontrado morto com facada no peito

Rapaz se envolve com mulher de preso e acaba ferido a tiros
Domingo de tempo fechado e mais chuva para Mato Grosso do Sul

Mesmo com vacina, comportamento social precisa ser mudado, afirma presidente da Anvisa
Caminhoneiros fazem buzinaço para homenagear colega morto por covid-19

MS passa dos 150 mil contaminados pela covid e tem mais 13 mortos
Grupo organiza carreata 'Fora Bolsonaro' em Campo Grande
